No meu tempo de criança
Outro Natal se cumpria
Na lareira da lembrança
Sem brinquedos, mas alegria.
Ia-se à missa do galo
O Menino se beijava
Um luar qu’era um regalo,
E já o sono apertava.
A lareira sempre acesa,
Um braseiro aconchegante,
O banco a fazer de mesa,
A sopa reconfortante.
A ternura da família
Numa noite
especial,
E assim, nesta vigília,
Era a noite de Natal
Diamantino de Almeida Santos
Dezembro de 2015