LIUPO
Após a minha saída do Sagal, a
minha Companhia foi colocada Em ANTÓNIO ENES. Sendo o meu pelotão deslocado
para o Liupo que ficava a meio caminho entre NAMPULA E ANTONIO ENES.
Esta povoação tinha três estabelicimentos
de monhés um Padeiro europeu Um agente de algodão e o chefe do posto
Administrativo um natural de Moçambique que creio era da Região de LM, Um gajo
porreiro. A poucos quilómetros ficava uma serração de um casal de europeus.
Os militares que fomos render
disse-nos para ir-mos buscar água á serração que era a melhor água da zona.
No dia a seguir desloco-me lá com
o Cheiroso que era o motorista e mais um dois soldados, apresentei-me ao dono
da serração disse ao que ía . A residência ficava junto da serração e aparece
na varanda uma senhora que me chama. Fui voltei a apresentar-me , Tinha uma
garrafa de LOGON e despeja uma boa dose em dois copos , oferece-me um copo e
diz-me, beba que lhe irá fazer bem, e acrescenta eu nasci em Moçambique e nunca
tive paludismo. Chega o mata-bicho e também comi.
Quando chego ao unimog
acompanhado pelo dono da serração tinha a água os garrafões e umas caixas de
citrinos. (Clementinas ou ancores).
Este senhor passou a ser o meu parceiro nos jogos de sueca no Café do Monhé que tinha um nome de difícil pronuncia e nos dizia para o tratarmos por Lopes
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